Indisciplina: princípios e práticas do design social

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A investigação de doutoramento intitulada “Indisciplina, princípios e práticas de design social: como trabalham os designers neste domínio” (2013-2020), conduzida pela investigadora Inês Veiga, foi um estudo exploratório e crítico de processos participativos em design. O objetivo era compreender as transformações que acontecem às práticas convencionais de design no encontro com os outros. Alguns destes processos incluíram a colaboração com o grupo de investigação GESTUAL (CIAUD/FAUL) no Projeto “Espaço Relacional e Direito à Cidade”: investigação experimental na Cova da Moura, Amadora, Grande Lisboa” financiada por fundos nacionais através da FCT-Fundação para a Ciência e a Tecnologia, EXPL/ATPEUR/1772/2012, coordenado pela antropóloga Júlia Carolino (FAUL/CIAUD/GESTUAL); o projeto de parceria local financiado pelo programa BIP/ZIP “2 de Maio todos os dias” no bairro 2 de Maio na Ajuda, Lisboa; com a ACMJ – Associação Cultural Moinho da Juventude para co-criar o evento dos 40 anos da associação no Bairro Alto da Cova da Moura, Amadora (2014); e a colaboração com a artista plástica Sofia Borges no projeto “Coleção Jardins Vitória”: Árvores e Plantas do Bairro da Quinta da Vitória” (2015). Cada caso colocava questões diferentes relativamente ao papel e responsabilidade ética do designer, enquanto profissional e cidadão. Partindo de uma perspetiva de design de comunicação, o conceito de “indisciplina” tornou-se uma ferramenta conceptual fundamental para explorar diferentes significados do “social” nas diversas situações de co-design com as comunidades locais, instituições e especialistas em intervenção social, artes visuais, arquitetura e urbanismo.

Créditos

PhD em Design pela Faculdade de Arquitetura Universidade de Lisboa 
Investigadora: Inês Veiga
Orientação: Prof. Dr.ª Rita Almendra (FAUlisboa) e Prof. Dr. Thomas Binder (Design School Kolding)

2013-2020

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